A incredulidade destruidora de Jerusalém
Antes de morrer sacrificialmente por nós na cruz do Calvário, nosso Senhor vaticinou sobre a destruição de Jerusalém, bem como a morte e a dispersão dos judeus dizendo:
” Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.
E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem” ( Lc 21. 20-24) E, enquanto caminhava carregando a sua cruz a caminho do Calvário, e algumas mulheres choravam e Jesus olhando para elas disse: ” Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos”.(Lc 23.28).
Com o suicídio de Nero, Vespasiano foi aclamado Imperador pelo exército. Ele deixou a seu filho Tito, que também se tornaria Imperador em 79 A.D., a tarefa de concluir a campanha contra os revoltosos na palestina durante os conflitos em Roma em torno da sucessão do Imperador , a guerra contra os judeus permaneceria paralisada, após o que Tito avançou levando o terror sobre a Judeia e, em 70 A.D., encontrava-se com um numeroso exército diante de Jerusalém. Eram quatro legiões seguidas de cavalaria, tropa de sapadores ( que faz fossas ou trincheiras) e tropas auxiliares, perfazendo um total de 80.000 homens.
O exército romano montou acampamento e Tito deu um ultimato para que se rendessem. Enquanto isso, na cidade, radicais e moderadores lutavam entre si, até que, finalmente, assumiram a defesa de Jerusalém. As máquinas de assédio, catapultas que arremessavam grandes pedras sobre as muralhas, começaram a produzir grandes estragos no lado norte da cidade.
A certa altura, acreditando na possibilidade de rendição, Tito colocou a suas tropas para desfilarem, a fim de que fossem vistas pelos sitiados,mas tudo foi em vão.
Até que, numa última tentativa, FLÁVIO JOSEFO, o historiador judeu da Galiléia que fora general da judéia e que tinha se tornado prisioneiro, tentou convencer os revoltosos a se renderem, porém, sem sucesso, o assalto então prosseguiu.
Até que, numa última tentativa, FLÁVIO JOSEFO, o historiador judeu da Galiléia que fora general da judéia e que tinha se tornado prisioneiro, tentou convencer os revoltosos a se renderem, porém, sem sucesso, o assalto então prosseguiu.
Como a cidade estava super povoada e cercada, a escassez de alimentos há muito começara a fazer vítimas.
À noite, muitos que tentavam fugir da cidade eram capturados pelos romanos que o crucificavam.
500 deles eram crucificados por dia e isso foi suspenso porque não havia mais árvore para fornecer a madeira necessária para a crucificação dos fugitivos que eram capturados.
a vista que se tinha do alto dos muros da cidade era de uma “floresta de cruzes”, e o cheiro pútrido era insuportável. Após alguns meses do início do cerco, toda a circunvizinhança de Jerusalém havia se transformado em deserto.
À noite, muitos que tentavam fugir da cidade eram capturados pelos romanos que o crucificavam.
500 deles eram crucificados por dia e isso foi suspenso porque não havia mais árvore para fornecer a madeira necessária para a crucificação dos fugitivos que eram capturados.
a vista que se tinha do alto dos muros da cidade era de uma “floresta de cruzes”, e o cheiro pútrido era insuportável. Após alguns meses do início do cerco, toda a circunvizinhança de Jerusalém havia se transformado em deserto.
Tito ordenou a construção de um muro de terra em torno de Jerusalém com vários postos de vigia para garantir que a cidade ficasse totalmente isolada, nenhum suprimento entraria e ninguém sairia.
Com isto, ele acreditava que a fome convenceria os rebeldes a se renderem.
Tudo parecia em vão, pois, apesar do flagelo da fome, os sitiados não demonstravam nenhum sinal de s´que se renderiam.
As rua estavam cheias de mortos pessoas enlouquecidas invadiam as casa,desesperadas a procura de algo para comer.
Os ricos se desfaziam de seus bens por uma medida de trigo e chegavam a comer os grãos crus sem ao menos moê-los, por causa do medo de que fossem roubados.
Flávio Josefo em sua obra sobre a guerra dos judeus relata:” Jamais alguém poderia ver miséria tão deplorável. Espancavam os velhos, que não queriam entregar-lhes algo de comer, agarravam pela garganta as mulheres e escondiam o que tinham nas mãos e sem ter nem mesmo compaixão das crianças, que ainda mamavam, atiravam-nas ao chão depois de terem sido arrancadas do peito da mãe”.
jesus havia predito: ” Ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias! porque haverá grande angústia sobre a terra, e ira contra este povo.” ( Mt 24.19). Ele sabia do terrível sofrimento que as mulheres que iriam dar à luz próximo ou durante o cerco e que elas iriam padecer muito.
Uma mulher chamada Maria, filha de uma nobre e muito rica da Jordânia, que estava em Jerusalém para a festa da páscoa, havia assado algo para comer.
O cheiro chamou a atenção dos zelotes que invadiram a casa onde estava,e obrigaram-na , sob ameaça de morte, a mostrar o assado, ficaram estarrecidos quando ela mostrou-lhes o que tinha: O resto do corpo de seu filho recém-nascido já parcialmente devorado, era seu próprio filho.
A notícia da prática de canibalismo na cidade provocou a revolta no acampamento romano e levou Tito a jurar que destruiria a cidade.
CONTINUA AMANHÃ.
Que Deus nos abençoe, fiquem na paz e tenham um ótimo dia.
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